CARTEIRAS – AS ICÓNICAS

CARTEIRAS – AS ICÓNICAS

 


Acessório-chave, objecto de desejo, a maior aliada da mulher, a carteira, suscita respeito e admiração. Há quem a trate por “você” e pelo primeiro nome. Porta de entrada para o mundo restricto das marcas de luxo, pontua qualquer guarda-roupa marcando pela diferença e pelo estilo, carregando emoção, historia e claro, alguma coquetterie.


 

 

 

LADY DIOR- CHRISTIAN DIOR

O “Chouchou” da Christian Dior desenhado por Gianfranco Ferré era um dos preferidos de A.Hepburn mas foi Lady Di que o iconizou. Rebaptizada “Lady Dior” em homenagem à princesa, esta carteira tem por inspiração as cadeiras Napoléon III e os talismãs tão caros à Mr Christian Dior que os charms com as iniciais da casa francesa metaforizam. Declina-se em pele de cordeiro, verniz ou tecido “cannage”. Aposta-se que o modelo intemporal da Dior, revisitado ao longo dos anos por vários artistas em coleções capsula, veio para ficar.

 

 

KELLY – HERMES

Uma das carteiras mais desejadas do mundo, era na origem um saco grande de cavaleiro até ser redesenhado com uma silhueta mais feminina e servir de disfarce à barriguinha de gravida da princesa Grace Kelly à sua chegada ao Monaco.

O saco “dépêche” ficará para a posteridade como a carteira “Kelly”. Com lista de espera, até de anos, a carteira do cadeado, da alça de mão, dos 4 pítons no fundo que a protegem do desgaste, dos fios de linho, fruto de 20h de trabalho de um único artesão existe em 8 tamanhos e numa extensa variedade de cores e matérias, podendo ser personalizada, é sem duvida a versão luxo em carteira.

 

2.55 – CHANEL

Dispensa apresentação, a 2.55 é A carteira. Desenhada em Fevereiro de 1955 por Gabrielle Chanel, inspirada nas sacolas dos militares, com alça ajustável tanto ao ombro como à mão, esconde uma bolsinha para o baton e outra secreta onde diz-
se que a criadora guardava cartas de amor. O fecho icónico é o “mademoiselle”, implícita referencia à recusa de Coco de casar e distingue-a do modelo criado por Lagerfeld mais tarde com o fecho dos dois C para a “Timeless Classic”. Herança da elegância, mais do que uma carteira, a 2.55 é uma ode à vida de uma das mulheres mais admiradas do mundo da moda.

 

 

BIRKIN – HERMES

Depois de ser mãe, a estrela dos 80’s Jane Birkin precisou de um saco tendência e pratico, capaz de transportar mil e um objectos. Da pareceria entre a cantora e Jean-Louis Dumas nasce a carteira tote epónima. Preferida das mães, concilia espaço e elegância pois este best-seller da casa Hermès mede entre 25 a 40cm, com 2 alças para ser usada ao ombro, pode ser deixada aberta para ser mais fácil enfiar o braço e encontrar o indispensável neste indispensável.

 

 

 

BAMBOO – GUCCI

Modelo exótico por definição, inicialmente confeccionado em pele de javali, a Bamboo da Gucci nasce num cenário pós guerra da mão do designer florentino que importa do Japão canas de bambu para dar vida à alça e ao fecho mais emblemáticos de todos. Em 122 2010, a Gucci lançou a “New Bamboo” em píton e pele Cellarius, só 12 exemplares foram comercializados por cada matéria e apenas nas lojas de Capri, Forte dei Marni e Cannes. Este Must-have foi elevado à instituição. Para os fãs, um livro e uma exposição retrospectiva “Bamboo Forever” retratam a sua historia.

 

 

 

NEVERFULL – LOUIS VUITTON

Na sua génese era um saco de praia, hoje mantém-se leve, polivalente, espaçoso, solido e reversível, em resume, adequado
a qualquer ocasião. O Neverfull da Louis Vuitton é como o seu nome sugere, uma carteira ou neste caso até um saco que
aguenta quase tudo, mais especificamente até 90kg. Os cordões laterais permitem compacto-lo para um efeito mais citadino e chic. Acompanha-se de uma bolsa pendent que pode ser usada separadamente. Em pele monograma, damier ou epi, tem 3  tamanhos PM, MM, GM. Presente, desde a sua criação, em todas as coleções da marca assim como em coleções capsula, é o acessório ideal do dia a dia.

 

 

 

LOULOU – YVES SAINT LAURENT

Dedicado à sua musa, Loulou La Falaise, a carteira Loulou incarna o espirito Yves Saint Laurent, parisiense, elegante e confiante. O formato envelope geometricamente alinhado pelas 3 famosas iniciais em metal dão lhe um twist rock’n’roll. A pele é tratada segundo técnicas exclusivas da marca em Italia para um acabamento suave, combinado ao ligeiro preenchimento com espuma arejada, efeito puf, para que não faltem estética, posicionamento e ainda conforto. Yves Saint Laurent simbolizou a emancipação da mulher através da moda e esta carteira icónica é mais um marco na historia. Merci, Mr Saint Laurent.

 

 

 

 

SADDLE – CHRISTIAN DIOR

Quando o genial ainda que polemico Jonh Galliano apresenta o Saddle Bag para a Maison Dior em forma de sela, com o “D” a representar o estribo, alça curta para ser usada colada à axila e print exaustivo do logo, a loucura instala-se. Os mais críticos e/ou conservadores acharam a carteira “too much” mas apesar da controvérsia foi o hit de 2000. Passada uma década foi considerada vintage deixando de ser então comercializada nas lojas, mas um grande Amor não se silencia e a Saddle teve o seu regresso triunfante pela mão de Maria Grazia em 2018 em vários padrões mais ou menos excêntricos com uma nova opção de alça-sacola. Os homens não foram esquecidos e podem adquirir a Saddle em formato banana. Inclusiva e divertida, dificilmente resistível, assim se reconhece uma estrela.

 

 

GALLERIA – PRADA

“Galleria” do nome da primeira loja inaugurada em Milão pelos irmãos Prada, a herdeira Miuccia lança em 2007, quase um secúlo mais tarde, a carteira clássica por excelência da griffe italiana, famosa pela pele Saffiano imagem de marca da Prada. Elevada à ícone, a Galleria combina na perfeição o DNA da marca. Corte e silhueta precisos, respeito pela tradição sendo exclusivamente fabricada na fabrica Sandicci detida pela Prada em Italia, onde esta é minuciosamente testada e confirmada a sua robustez. Disponível em 6 tamanhos e varias cores, as 3 bolsas interiores, 2 com fecho éclairs e outra central definem este modelo que apesar dos anos não passa de moda.

 

BAGUETTE – FENDI

A “Baguette” em referencia à forma do pão francês que se usa debaixo do braço, é um classico da marca italiana Fendi. 1a carteira desenhada informaticamente, não chega a ser uma clutch mas 124 tem uma dimensão e um formato sobre o comprido, minimalistas. A fashionista Carrie Bradshaw do Sex and the City era uma das apaixonadas pelo modelo que abre o caminho à moda dos it bag.

 

CITY – BALENCIAGA

Casa audaciosa por definição, Balenciaga apresenta, ainda que contrariada, em 2011 no desfile, o protótipo desenhado por Nicolas Ghesquière inspirado nos sacos de mota, a “Classic City Bag”. Na audiência, Kate Moss apaixona-se por este modelo com ar vintage, avant-guardista, sem ostentação de logo, leve e querido pelo designer mais em vogue da época. Distingue-se pelos pompons e pelo espelho para maquilhagem a condizer. Trata-se de uma carteira descontraída confeccionada com pele de cordeiro tratada, suave e moldável. O tamanho City é o mais procurado mas existem ainda os tamanhos e estilos “Premier”, “Velo” (bicicleta), “Tote”, “Clochard” (sem abrigo), “Village” (aldeia), “Twiggy”, “Travail”, “A temps partiel” (part-time) e “weekender”. 2016 em plena área Instagram, os dois G entrelaçados da Gucci vêm ornamentar a nova criação da Gucci, a Marmont, nome do mítico castelo holywoodesco, palco das festas mais loucas do cinema americano. A linha Marmont foi escolhida por influencers do mundo inteiro, sendo hoje a mais procurada da marca. Existem 125 em diferentes tamanhos, modelos, cores e tecidos desde veludo à couro matelassé, de rosa fushia a verde garrafa, versátil acima de tudo e até acessível dentro das carteiras ditas de luxo, a “Marmont” é um acessório chave que complementa qualquer guarda-roupa.

A Falabella da Stella McCartney é caso para se dizer, uma carreira de sucesso. A sua designer conhecida pela preocupação com o meio ambiente, cria uma carteira exclusivamente em pele vegetal, provando assim que a industria da moda pode
ser amiga dos animais, da natureza e das mulheres. Falabella, são quase 100 modelos distintos entre cores, tamanhos,
alças douradas ou prateadas, franjas, lisas, brilhantes, mate, carteira, saco ou clutch eis uma linha ética, a preço abordável e tremendamente tendência.

 

MARMONT – GUCCI

2016 em plena área Instagram, os dois G entrelaçados da Gucci vêm ornamentar a nova criação da Gucci, a Marmont, nome do mítico castelo holywoodesco, palco das festas mais loucas do cinema americano. A linha Marmont foi escolhida por influencers do mundo inteiro, sendo hoje a mais procurada da marca. Existem 125 em diferentes tamanhos, modelos, cores e tecidos desde veludo à couro matelassé, de rosa fushia a verde garrafa, versátil acima de tudo e até acessível dentro das carteiras ditas de luxo, a “Marmont” é um acessório chave que complementa qualquer guarda-roupa.

FALABELLA – STELLA MCCARTNEY

A Falabella da Stella McCartney é caso para se dizer, uma carreira de sucesso. A sua designer conhecida pela preocupação com o meio ambiente, cria uma carteira exclusivamente em pele vegetal, provando assim que a industria da moda pode
ser amiga dos animais, da natureza e das mulheres. Falabella, são quase 100 modelos distintos entre cores, tamanhos,
alças douradas ou prateadas, franjas, lisas, brilhantes, mate, carteira, saco ou clutch eis uma linha ética, a preço abordável e tremendamente tendência.

 

 

 

 

 

 

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