House of Curated

House of Curated

 


DOIS AMIGOS E UMA BOA IDEIA


 

É no 174 da Rua Presidente Arriaga em Lisboa, colada às Janelas Verdes e ao Museu de Arte Antiga, a House of Curated abre agora portas para ser um espaço português dedicado a marcas independentes, novos designers e talentos emergentes da Moda, artes e cultura.

O projecto nasceu pela mão de dois empreendedores de 28 anos, Catarina Justino e Miguel Marques da Costa. “A ideia surgiu durante uma viagem ao Brasil. Enquanto procurava espaços para vender peças da minha marca, a C.R.T.D, conheci pequenos produtores, designers e criativos e o seu trabalho, ateliers que criavam roupa e objectos exclusivos e surpreendentes. Tive vontade de divulgar estas marcas de alguma maneira e quis guardar os nomes 146 para continuar a acompanhar as coleções e comprar mais tarde, mas todo o processo de encomendas online fora da União Europeia é difícil”, conta Miguel Marques da Costa. “Trabalharmos juntos já era uma hipótese. Somos amigos há muito tempo, eu vivia em Madrid e trabalhava em Marketing mas queria voltar para Lisboa. Jantámos juntos quando o Miguel voltou do Brasil e decidimos abrir um espaço com uma curadoria de marcas especiais, que só vendesse peças únicas”, acrescenta Catarina Justino. Depois de descobrirem a casa certa, onde criaram o espaço para a loja no rés-do-chão, começaram um extenso trabalho de pesquisa e contacto de marcas. “Procurámos acima de tudo originalidade, criatividade, exclusividade.

 

 

Entre as primeiras escolhas estão os coloridos coordenados em algodão da C.R.T.D; os padrões alucinantes da brasileira Perigo; os novos chapéus da portuguesa Hurricane; as divertidas cartas da LOT; calções de banho criados a partir de garrafas de plástico pela australiana APNEA; os biquinis da carioca Studio Areia; e coordenados em seda, sem género, da marca mexicana The Pack, entre muitos outros nomes que trazem cor, novidade e mudança à cidade. Adivinha-se um futuro com coleções próprias – de Moda, acessórios, peças para a casa – e até intervenções artísticas e culturais. A porta desta casa está aberta a colaborações e tudo o que desperte a curiosidade de Catarina e Miguel, que nos convidam a mergulhar neste estimulante universo visual, mas também à experimentação. Não existem regras, além da óbvia – não se deixarem limitar. “Vamos seguir as estações do ano em vez de cumprirmos o calendário da Moda, que antecipa as coleções. É importante estabelecermos o nosso próprio ritmo, já que estamos a criar um projeto muito específico. Neste momento vamos escolher as peças de inverno, mas queremos ter liberdade para convidar designers para apresentações relâmpago e artistas para exposições temporárias. Tudo o que nos interessa pode fazer sentido, desde que seja uma pista para o nosso conceito. A mutabilidade da loja é muito importante para nós, por não querermos estar presos a nenhum formato ou lugar – até porque uma das nossas ideias é fazer pop-ups House of Curated em várias cidades”.

 

 

 

 

 

 

 

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